Saiba como Renata Spallicci se programou para que sua viagem no Carnaval para Orlando não prejudicasse sua programação para o WBFF.
No feriado de Carnaval, aproveitei os diazinhos de folga para ir com o Marcelo Toledo, meu namorado, a Orlando, e curtir um pouco da Disney, das compras (não dá pra resistir, né, meninas?) e de tudo de bom que têm os Estados Unidos. Foram dias deliciosos e, apesar do pouco tempo e da correria, valeu cada minuto.
Embora fossem poucos dias, eu não podia simplesmente esquecer da minha preparação para o WBFF e, por isso, tive de pensar em uma logística, para que os cinco dias de descanso não prejudicassem meu físico.
Se ficar sem fazer exercícios por apenas esses dias era algo que eu poderia depois recuperar, simplesmente esquecer a dieta e cair nas tentações gastronômicas da América, para mim não era uma opção.
Neste sentido, o primeiro desafio a ser enfrentado já era o avião. Como eu não sabia o que eu poderia levar de alimento fresco no voo, optei por barras de proteína, tomando o cuidado para fazer as contas e consumir a mesma quantidade de nutrientes que eu ingiro nas minhas refeições. E, para chegar à quantidade necessária de carboidratos, gorduras e tudo mais, complementei com bolacha de arroz, uns salgadinhos de batata doce proteicos, algumas castanhas, como fonte de gordura, e um sachês de whey protein, que acabei não precisando usar. Uma das coisas de que eu fiz bastante uso, no intervalo das refeições, foi o BCAA, porque ele ajuda a manter a massa muscular e a impedir o músculo de catabolizar. E, é claro, muita hidratação. Tomar muito água, durante o voo, é inconveniente porque, consequentemente, faz com que você tenha que ir várias vezes ao banheiro, mas essa era uma das principais recomendações do meu coach, Anthony Perez ( http://teamatrain.com), em relação ao voo. Por isso, além de tomar bastante água, passei hidratante no rosto e braços, sempre que possível. Usei também meia de compressão, que é algo que sempre faço por ter um pequeno problema vascular, porque ela também ajuda a descansar bem as pernas.
Passado o voo, vinha o maior problema. Como me alimentar de forma saudável em meio aos fast foods americanos? Para superar este obstáculo, optei por comprar todas as minhas refeições já aqui no Brasil, via internet, em uma empresa especializada em alimentação para atletas: a Fuel Meals (https://fuelmeals.com), que é superfamosa no meio de bodybuilders. Fiquei impressionada com a qualidade e a logística de entrega da empresa. Ao chegar no hotel, todas as minhas refeições já estavam lá, lacradas e organizadas de acordo com o meu pedido. Aliás, abrindo aqui um parênteses, me senti o máximo usando os produtos dessa empresa que eu já havia visto sendo consumida por pessoas que eu admiro, como o Marcos Mion, a Sue Lasmar, enfim… só pra citar… rs.
E é claro, também muita hidratação durante todos os dias! E não foi nada fácil, viu, gente? Porque é claro que o Toledo fez as alimentações dele de forma “normal” e sentir o cheiro, ver aquele monte de coisas gostosas e não poder comer… foi um esforço e tanto.
Mas o sacrifício valeu a pena! Ao voltar, eu estava exatamente com o mesmo peso… ufa!
Ah! Uma coisa bem legal é que, apesar de não termos programado, em um dos dias choveu e, aí, resolvemos ir a uma academia treinar, mas como curtição mesmo, não por obrigação. E foi demais ver uma academia americana como o Gold’s Gym. Há equipamentos que eu ainda não conhecia, tudo muito novo, tecnológico… e ver os americanos e americanas treinarem também foi uma experiência bacana. Impressionante como eles pegam pesado e são fortes. Acho que até seja muito pelo estilo de corpo deles, uma vez que são maiores e mais fortes que a média dos brasileiros. Nesse dia, fiz um treino compilado de todos os grupos musculares por umas duas horas e foi bem divertido!
Bom, é isso! Agora de volta e já treinando pesado. Afinal, o dia do WBFF é 4 de junho e preciso estar superpreparada para mais este grande desafio!
Beijos e até a próxima!
Busque seu propósito. Deixe seu legado.
Rê Spallicci