Dor, incômodos, dificuldade de movimentação dos músculos. Esses são alguns dos sintomas da fadiga muscular. Mas quando controlada, é ela que possibilita a tão desejada hipertrofia muscular. Confira tudo sobre o tema nesta matéria especial.
De forma bem simplificada, a fadiga muscular é aquele momento em que as fibras musculares começam a se lesionar em virtude de um esforço extremo exigido pelo músculo. Você pode fadigar o seu músculo na academia levantando pesos, em uma corrida de 400 metros de alta intensidade ou em uma maratona.
Mas esta é a explicação simples! Aliás, beeeem simples…
Afinal, são muitos os estudos realizados no mundo com o objetivo de entender o que causa a fadiga muscular, e a explicação, realmente, é bem mais complexa.
A verdade é que a comunidade científica ainda não chegou a um consenso sobre isso. Algumas hipóteses são levantadas, mas a tendência é acreditar que a fadiga seja determinada por múltiplos fatores. Um modelo recente sugere que a fadiga é “consciente”, ou seja, uma decisão voluntária tomada, decorrente da exigência de esforço acima do normal.
Já em outro artigo, autores mostram que o excesso de cálcio na célula pode contribuir para a fadiga muscular. E sabe-se ainda que falta de carboidratos antes do treino também pode causar fadiga muscular, pois o músculo não tem energia suficiente durante o esforço físico, impedindo que o indivíduo treine com eficiência.
Mas, então, a fadiga é algo prejudicial ao nosso organismo, certo? Sim, certo, mas em termos…
Ganhando músculos
Se provocada de forma controlada e com a orientação correta de um profissional de educação física, a fadiga terá como resultado algo que boa parte das pessoas que treina busca: a hipertrofia, que é o aumento das células dos músculos.
Isso porque o corpo entende, a partir dessa lesão, provocada pela fadiga, o seguinte: para as fibras não se lesionarem novamente, é preciso construir um número maior de fibras, a fim de que o músculo tenha mais resistência. E é exatamente isso que acontece: o organismo passa a produzir mais miofibrilas, mais filamentos de actina e miosina, mais sarcoplasma, mais tecido conjuntivo ou um pouco de tudo isso combinado. Ou seja: um aumento visível da musculatura.
Portanto, a fadiga muscular depois do treino é normal. Significa que o organismo está se adaptando aos exercícios. Porém, se a atividade física não for devidamente controlada, a fadiga muscular pode conduzir a uma lesão muscular, inclusive provocando a ruptura do músculo.
Pegou pesado demais?
Vale lembrar que, mesmo sem lesões, a fadiga muscular causa dor. Assim, para aliviar os sintomas e a dificuldade em movimentar os músculos afetados, indica-se:
Além desses cuidados, é essencial que os exercícios sejam orientados pelo professor na academia, para que ocorra hipertrofia muscular em um período menor de tempo.
Busque seu propósito. Deixe seu legado.
Rê Spallicci