Renata Spallicci comenta o filme “Uma Questão de Fé” que aborda a importância de nos mantermos firmes em nossas convicções e lutarmos por aquilo em que acreditamos.
Sempre que assisto a um filme que me toca e me provoca reflexões, gosto de compartilhar com vocês! Afinal, nesse nosso mundo de Netflix, Now e de uma variedade gigantesca de títulos e opções é tão gostoso quando a gente tem uma dica certa e não precisa ficar “caçando” um filme pra assistir, não é mesmo?
E a dica de hoje é o filme Uma Questão de Fé (A Matter of Faith). A história do longa é polêmica, uma vez que discute as visões da teoria da evolução e do criacionismo, à luz da ciência e da fé cristã. Mas, independente da questão religiosa, o filme provoca reflexões que valem os seus 97 minutos.
Uma Questão de Fé conta a história de Rachel Whitaker (Jordan Trovillion), uma jovem cristã que acaba de entrar para a faculdade. Lá, ela começa a ter aulas de biologia (sua disciplina preferida) com o mais popular professor do campus, Marcus Kaman (Harry Anderson), um apaixonado defensor da teoria evolutiva de Darwin. De criação cristã rígida, Rachel começa a se sentir confusa, ao se deparar com o questionamento daquilo em que sempre acreditou: a teoria de que o universo foi criado por Deus e não por uma sequência de fatos científicos.
É nesse momento que Stephen Whitaker (Jay Pickett), o pai de Rachel, com medo de que a influência do mestre abale a fé da filha, resolve contestar as teorias apresentadas pelo professor e é desafiado por Kaman para um debate público sobre o tema. É a partir desse conflito que o filme se desenrola.
Mas não foi a questão do tema do debate em si que me tocou e me fez gostar do filme. O que me atraiu na história foi a capacidade de Stephen de lutar por aquilo em que acredita, mesmo correndo o risco de ser humilhado publicamente por um professor altamente mais capacitado do que ele, ao participar de um debate, e lutando até mesmo contra a vontade da filha. O filme nos ensina o quanto é importante termos fé em nossas crenças (independente de quais sejam) e, principalmente, de termos a coragem de defender aquilo em que acreditamos.
Em um mundo tão cheio de descrença e desesperança, ver a luta apaixonada de alguém por um ideal é sempre inspirador. Eu acredito muito que devemos sempre lutar com todas as nossas forças por aquilo que nos move. E é assim que Stephen age. Mesmo sabendo que é menos preparado que seu oponente, mesmo sabendo que terá boa parte da “torcida” contra suas ideias, mesmo não tendo o apoio da filha (em princípio, porque, no final, ela acaba retomando suas convicções e fica ao lado pai, ops, spoiler, rs, contei!), ele encara o desafio e fica firme em suas crenças e ideais.
E qual tem sido a nossa postura, será que temos nos mantido firmes, de acordo com aquilo em que acreditamos? Ou temos nos deixado levar pela maioria, pela necessidade de agradar as pessoas? Qual foi a última vez que você fez essa reflexão sobre suas convicções? Talvez um filme seja uma boa oportunidade para isso. Para mim foi!
Para ter uma pitadinha do clima do filme, deixo aqui link do trailer para vocês. Espero que gostem!
Gratidão por ter vocês comigo!
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Rê Spallicci