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Autoconhecimento

Aos mestres de minha vida!

Neste Dia dos Professores, falo sobre os mestres formais e informais da minha jornada.

 15 de outubro de 2019
8 min de leitura



Hoje é Dia dos Professores! E, para celebrar esta data, eu resolvi falar um pouco sobre os mestres de minha vida! Professores, não necessariamente formais, mas que me fizeram quem eu sou hoje. Pessoas que me ensinaram valores, princípios e que, por meio de sua sabedoria e exemplo, me passaram ensinamentos e experiências que levo comigo para toda a vida.

Meus primeiros mestres

É claro que não poderia deixar de começar este texto sem citar aqueles que foram meus primeiros e maiores mestres.

Meu pai, Renato Spallicci, com quem tenho a honra de dividir minha jornada na Apsen e com quem aprendo a cada dia. Certamente, muitos valores e prioridades que tenho para minha vida, absorvi dele. Há uma frase de Albert Schweitzer que diz: “Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única”…  E meu pai confirma esta máxima.

Eu não me lembro de meu pai sentar-se comigo para dividir sua visão de mundo, ou para me dar sermões sobre comportamentos e valores. Mas a forma como ele trata as pessoas, a hierarquia de prioridades que ele tem na vida dele, a forma coerente como sempre agiu e age são um exemplo constante de conduta  para mim.  Ter o privilégio de trabalhar com ele é um aprendizado diário.

De minha mãe aprendi os sentimentos mais nobres: amorosidade e generosidade. Desde  que eu muito pequena, minha mãe me ensinou o quanto é essencial sermos melhores a cada dia em nossa relação com o próximo. Sei que ainda tenho um longo caminho a percorrer para ter esta imensidão de cuidado com o outro que ela possui, mas, certamente, atingir isso é um dos meus objetivos de vida!   

Minha vó Doroti é o que  chamamos no Processo Hoffman de autoconhecimento de uma segunda mãe. Se ser  vó é ser mãe duas vezes, ela leva este provérbio às ultimas consequências. Com ela aprendi a ser forte, guerreira e a não deixar de ir atrás dos meus sonhos. Acredito que ela seja  minha primeira grande inspiração do que é o tal  empoderamento feminino. Mesmo vindo de uma geração na qual as mulheres tinham ainda menos voz, ela nunca se deixou calar e sempre fez  aquilo que achava que deveria ser feito! Começou a dirigir aos 16 anos, sempre trabalhou fora e sempre foi uma mulher muito independente!

Acredito que esses três sejam a minha base de sustentação e os mestres dos meus valores mais sólidos e profundos.

Meus mestres na carreira

Além de meu pai, que já citei, uma pessoa muito importante para a minha carreira foi a Paulete. Ela foi minha professora no MBA para CEOs, mas meu relacionamento com ela é anterior a isto. Ela havia feito um trabalho na Apsen com os líderes da empresa, projeto do qual eu  não participei.  Mas, mesmo assim, conheci  sua capacidade de ensinamento pelo  quanto meus colegas evoluíram e se encantaram com ela.

Por essas coincidências da vida, no MBA que cursei, ela era uma das professoras, e eu pude confirmar na prática tudo aquilo que já tinha ouvido sobre ela. Além dos ensinamentos formais, com a Paulete me identifiquei por sua autenticidade e postura decidida e positiva.

Tive muitos coachs em minha carreira, e que foram também essenciais. O meu primeiro foi o Sulivan, em 2009, da SLAC (Sociedade Latino Americana de Coach), uma pessoa com quem aprendi muito, em um processo bem importante para o meu prosseguimento de carreira. Com ele fiz o primeiro trabalho mais pesado de coaching da minha vida, que foi fundamental para mim, porque foi meu processo inicial mais voltado ao autoconhecimento, tema que depois norteou toda a minha vida.

Lembro-me de que, quando fiz minha primeira avaliação 360º com ele, chorei depois dois dias seguidos… Eu me via muito diferente de como os outros me viam… e ter este primeiro contato com tal realidade foi algo duro! Conto isso para mostrar que nem sempre (ou quase nunca) os mestres são aqueles que nos passam a mão na cabeça, e que aprender também é um processo doloroso! Mas sempre necessário.

E é claro que não poderia deixar de falar em mestres sem falar na Heloísa Capelas, do Hoffmann, que foi o processo de autoconhecimento transformador em minha vida! Tenho muita gratidão à Heloísa, à Neide e à  Márcia por tudo que me ensinaram.

Ainda nesta questão de coachs, não posso deixar de citar aquele que é uma referência para mim,  o José Roberto Marques, do Instituto Brasileiro de Coach, onde me formei e com quem obtive enormes aprendizados. 

Outra profissional que admiro absurdo é a Denise, que foi minha colega no MBA e depois teve uma passagem pela Apsen como diretora financeira. Uma mulher com inteligência acima da média, uma capacidade de entendimento holístico, um equilíbrio entre firmeza e doçura que são admiráveis.  

Há também os mestres “superstars” como o Tony Robbins, uma pessoa que eu já admirava profundamente e que, ao ter a oportunidade de vê-lo pessoalmente, vi o quanto ele realmente tem o poder de transformar vidas.

E o mestre dos mestres dos mestres que é o  Eckhart Tolle, autor de “Despertar de uma nova consciência”, que é o meu livro de cabeceira.  Há três anos tive a oportunidade de ir a uma palestra dele e foi algo transformador para mim!

Mestres sociais

E, quando falo dos meus mestres, sempre cito a Monica Tarragó, minha professora de ballet! Aprendi muito com ela sobre disciplina, resiliência, quando eu era criança, pois, naquela fase,  ela teve um papel fundamental em minha vida. E agora já adulta, e por ela ser responsável pelo ballet Paraisópolis, passei a tê-la também como referencia na questão sócio educacional. Uma pessoa que se doa, luta e batalha por aqueles meninos e meninas como uma verdadeira missão de vida, dela e dos seus familiares.

E uma mestre recente em minha vida nesta questão social é a Cidinha, integrante da Barroca da Zona Sul. Ela é a responsável pelo Natal das Crianças da escola, um projeto que ela cuida com um amor e uma dedicação absurdos! Estou aprendendo muito com ela  a cada dia em que estou na Barroca!

E, por fim, os meus amigos com quem aprendo no dia a dia, com atitudes e exemplos práticos! Pessoas que estão ao meu redor, minhas irmãs de alma, meus amigos de batalhas.

Por isso, neste dia dos professores, quero  propor algo diferente! Homenageie, sim, seus professores formais, aqueles que levam o título de professor, mas agradeça também a um amigo por algo que ele lhe ensinou e que talvez nem ele mesmo saiba!

Porque, no final do dia, somos todos mestres e alunos nesta escola incrível chamada vida!

Aos meus mestres formais e informais, um feliz dia dos professores!

Gratidão infinita!

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Renata Spallicci