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Autoconhecimento

Histórias de amor, carinho, amizade e superação

Neste 8 de maio, Dia das Mães, conheça três histórias fantásticas do poder do amor e da união entre mães e filhas.

 7 de maio de 2016
6 min de leitura

Historias de amor, carinho e amizade!

Amanhã, comemora-se o Dia das Mães. E o site Renata Spallicci não poderia deixar essa data passar em branco. Por isso fomos atrás de histórias que mostram o quanto os laços que unem mães e filhos vão muito além do código genético. É uma relação de afeto, carinho, amor, amizade e companheirismo.

Nivalda Maria Candioto, vendedora de Criciúma, Santa Catarina, é um exemplo de abnegação e dessa relação especial que une mães e filhos.

Há 15 anos, sua filha Gleice, na época com 16 anos de idade, descobriu que não poderia ter filhos. Nesse mesmo dia, Nivalda prometeu a Gleice que, quando a filha estivesse preparada,  lhe emprestaria o útero.

O tempo passou, Gleice casou-se, resolveu adotar uma criança, Júlia, hoje com 6 anos, até que, em 2013, tomou a decisão de ter um filho biológico. Nivalda, mais uma vez, se prontificou a ajudar a filha.

Com 53 anos à época, a vendedora começou uma corrida contra o tempo. Após uma série de exames e de constatar que estava com a saúde em perfeito estado, em maio de 2014, ocorreu a inseminação artificial, por meio de  um óvulo fecundado a partir do material genético da filha e do genro, implantado em Nivalda. Foram oito minutos de procedimento, 20 de descanso e um resultado após 17 dias: Nivalda estava grávida. “Foi um gesto de amor. O maior presente que poderia dar a minha filha”, disse.

Contando com o total apoio do marido e das outras duas filhas, Daiane e Laize, Nivalda encarou os nove meses de gestação com muito cuidado, até que, no dia 7 de fevereiro de 2015, deu à luz  Arthur, medindo  51 centímetros e com  3,615 quilos. “Como minha filha e meu genro moram em Taubaté, eles acompanharam a gravidez de longe. Mas no dia do parto, eles estavam ao meu lado, e Gleice foi a primeira pessoa a pegar o filho no colo. Foi um momento lindo, de muita emoção para todos.”

Um mês após o nascimento de Arthur, o garoto já estava com os pais em Taubaté e, mensalmente, recebe a visita da avó-mãe. “Temos uma relação muito forte, mas sei perfeitamente que ele é meu neto e filho de Gleice”, revela Nivalda.

Segundo a catarinense, a experiência vivida foi única e, se necessário fosse, faria tudo novamente para ver a felicidade de qualquer uma de suas filhas.

Mães e amigas  

Viviane da Silva Araújo e Vania Maria da Silva Araújo protagonizam outro caso de mãe e filha que viveram uma experiência única e inusitada. Elas ficaram grávidas com a diferença de apenas dois meses e curtiram juntas suas gestações. “Minha mãe me teve muito nova, com 17 anos. Aí, quando eu tinha 16 anos, ela ficou grávida da minha irmã, Michele. Dois meses depois, eu descobri que também estava grávida da minha primeira filha Thaís”, revela Viviane.

Segundo ela, apesar do susto inicial da família, durante a gestação, todos cercaram, tanto ela quanto a mãe, de mimos e agrados.  “Foi muito legal. A gente ia para o médico juntas, comprava enxoval tudo junto,  muito divertido. Nós já éramos muito próximas, mas essa experiência nos uniu ainda mais”, relembra a filha.

Hoje, Michele e Thaís têm 12 anos e são também muito próximas. “Elas são grudadas e realmente muito amigas. A gente esquece que são tia e sobrinha, parecem mais irmãs”, conta Viviane.

Esporte com união e salvação

Mas não é somente de gravidez que se faz uma história diferente entre mãe e filha.  O que uniu ainda mais a dentista Amanda Mascarenhas e sua filha, a publicitária Júlia, por exemplo, foi a paixão pelo esporte.

“Mais do que nos unir, a nossa relação salvou a minha vida. Aos 44 anos, tive uma profunda depressão e o que me ajudou a sair do abismo foi o amor da Júlia. Ela sempre gostou de correr e, nesse período, me incentivou a praticar com ela. Comecei devagarzinho e, aos poucos, fui largando um estilo de vida destrutivo que eu tinha. Deixei de fumar,  de beber e comecei a praticar o esporte como uma verdadeira terapia. Hoje, cinco anos e duas maratonas depois, sei que foi a Júlia e o esporte que me salvaram”, comenta emocionada.

Júlia relembra também com emoção o período. “Eu tinha 20 anos e via minha mãe em um estado péssimo. Um dia, estava muito triste e saí para correr, como fazia todas as manhãs. Ao final da corrida, já estava mais animada e foi aí que pensei: será que isso não funcionaria também com minha mãe? Demorei um tempo para convencê-la, mas, com paciência, consegui. Começamos andando, depois trote, dois quilômetros, cinco, dez, quinze, até que, três anos depois, completávamos juntas a nossa primeira maratona. Ao cruzar a linha de chegada, nos abraçamos e choramos muito, pois sabíamos que tínhamos percorrido juntas muito mais do que 42 quilômetros.”

Que nesse dia 8 de maio, muitas mães e filhas possam se amar, se abraçar e comemorar estarem juntas nessa intensa  e linda maratona chamada vida!

A todas as leitoras do site, nosso desejo de um Dia das Mães repleto de amor e alegria!

Busque seu propósito. Deixe  seu legado.

Rê Spallicci