Filme mostra trajetória de autoconhecimento e de descoberta de propósito, de forma divertida e sensível.
Sabe aqueles dias que você está a fim de assistir a um filme leve, despretensioso, divertido? Então, num desses dias, entre milhões de opções que agora a gente tem ao alcance do controle de TV, acabei escolhendo o filme “Ensina-me o amor”, com Pierce Brosnan, Salma Hayek, Jessica Alba e Ben McKenzie.
A sinopse indicava uma dessas comédias românticas que a gente adora. “Richard Haig (Pierce Brosnan) é um professor de poesia em Cambridge que encontra sua alma gêmea (Salma Hayek), mas só aceita repensar seu estilo de vida após engravidar a irmã da amada, a universitária Kate (Jessica Alba).”
Mas o filme é muito mais do que a sinopse mostra. O tal professor de Cambridge tem uma fixação pela figura paterna, um professor de poesia (claro, olha aí a projeção) super-rebelde, mulherengo e que não cria vínculos com nada em sua vida: seja esposa, família ou convenções sociais. E é assim que Richard cresce e envelhece, querendo seguir este “exemplo” para, quem sabe assim, ser aceito pelo pai. Sem vínculos, sem propósito e levando uma vida superficial.
Mas com o desenrolar do filme, em um “quase acidente”, sua aluna-namorada engravida e ele encontra um novo propósito na vida com o nascimento do seu filho. Começa, assim, sua trajetória de mudança rumo a uma vida com mais sentido e objetivos.
E foi aí que o filme me pegou. Aos poucos, o personagem de Richard vai se despindo daquela visão superficial do mundo e vai entendendo a importância do amor em tudo que fazemos, seja no trato com o filho ou com a própria profissão.
O ponto de virada do filme se dá quando, ao dar uma aula em uma universidade da Califórnia, onde os alunos não estão nem aí para ele, Richard deixa as teorias e histórias que sempre eram contadas pelo pai para falar daquilo em que ele realmente acreditava: que as pessoas deveriam vir sempre em primeiro lugar!
Tomando as atitudes corretas, sendo íntegro com as pessoas ao seu redor e mudando o seu comportamento para uma visão mais “adulta” e responsável perante à vida, ele deixa de ser um agente de conflito para se tornar um verdadeiro alicerce da família.
O filme é sensível, divertido, engraçado e superemocionante! Confesso que dei umas boas choradinhas em alguns momentos megabonitos, mas fiquem tranquilas que não vou dar nenhum spoiler aqui! Rsrs
Portanto, se estiverem a fim de assistir a um filme gostoso e que mostra uma bela trajetória de autoconhecimento e da busca por um propósito de vida, recomendo!
Se assistirem e curtirem, contem depois pra mim, tá? Se não gostarem, podem me falar também! rs
Gratidão de ter vocês comigo!
https://www.youtube.com/watch?v=ruPdnhBitfk
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Rê Spallicci