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Autoconhecimento

Como aprender ouvir o seu corpo e confiar na intuição

Entenda os sinais de seu corpo para tomar as melhores decisões em sua vida

 8 de outubro de 2019
6 min de leitura



Sabe quando surge uma nova oportunidade em nossas vidas e dá aquele friozinho na barriga? Será a melhor escolha? E se não der certo? A verdade é que quando você tem uma oportunidade de crescer, é normal se sentir hesitante e inseguro. Mas a grande dúvida é como perceber a diferença entre um medo diretivo e útil que precisa ser metabolizado e levado adiante de sua intuição, tentando dizer para você não fazer algo, pois depois se arrependerá?

É sobre isso que quero falar neste artigo! Vamos lá?

Aprenda a ouvir o seu corpo

Muitas de minhas decisões nos negócios e em minha vida de atleta e até de influenciadora as tomo confiando em minha intuição. E Isso nunca me levou a nenhum mal.

Quando sinto aquela vozinha interior me falando algo, percebo que sempre é por uma boa razão. E  tenho a certeza de que é essencial compreendermos as respostas viscerais de nosso corpo, porque elas nos dizem muito sobre nossa percepção mais íntima a respeito de  diversos temas.

Por isso,  sempre insisto tanto na importância do autoconhecimento, porque só nos conhecendo profundamente e bem conseguimos compreender os sinais mais íntimos que nosso corpo nos emite.

Segundo Marie Forleo, escritora, palestrante e proprietária de um império digital multimilionário, que inclui uma escola de negócios on-line que atendeu a mais de 50.000 empresários, quando estivermos em dúvida sobre uma decisão, devemos  proceder da seguinte forma:

“Fique em uma posição confortável, sentado ou em pé. Feche seus olhos. Respire fundo algumas vezes (pelo menos três) e deixe sua mente descansar. Esteja presente em seu corpo. Então, faça a si mesmo a seguinte pergunta e preste muita atenção à sua reação instantânea e involuntária do corpo interior:

–Dizer sim a isso me faz sentir expansivo ou contraído?

Em outras palavras, quando você imagina seguir em frente com essa oportunidade, o que acontece em seu corpo no nanosegundo depois de fazer essa pergunta? Você sente uma abertura, uma sensação de avançar, uma leveza no peito? Alegria, emoção ou diversão?

Ou você sente uma sensação imediata de peso e pavor? Seu coração afunda? Você detecta um aperto no peito ou uma sensação de mal estar na barriga? Alguma coisa sutil dentro de você recua, fecha, desliga ou, de alguma forma, energicamente, diz “não”  – mesmo que o declínio possa não fazer sentido lógico?”

Aqui, Forleo não está falando de ouvir os seus pensamentos. Neste processo não se está interessado no que sua mente pensa que você deve fazer. Por meio dessas perguntas, estamos pedindo para prestar atenção à verdade e sabedoria em seu corpo. Em seu coração. Quando você prestar muita atenção e ouvir suas sugestões não verbais, quase pré-verbais, perceberá uma predominância de energia se movendo em uma direção ou outra. Obviamente, se você sentir algo próximo de expansivo, alegre ou empolgado, isso é sinal de intuição para seguir em frente e dizer “sim”. Contração, ou qualquer sensação de pavor, significa que é melhor recuar.

“Seu corpo tem sabedoria inata que se estende muito além da razão e da lógica. Você não consegue acessar a inteligência do seu corpo. Seu coração, coragem, intuição – o que você quiser chamar – é muito mais inteligente que  sua mente”, ela explica.

Treine a sua intuição

Em uma cultura sedentária, focada na tela, que normaliza a vida do pescoço para cima, para sentir e “ouvir” o que seu corpo comunica, é necessário praticar. Mas, como qualquer outra habilidade, ela pode ser desenvolvida.

E, para isso, Forleo nos ensina outro “truque”:

“Para obter um melhor controle sobre a distinção entre seu medo e intuição, as perguntas abaixo podem ajudar. Lembre-se: a sabedoria de como lidar com o medo de qualquer coisa está em seu corpo. Direcione sua atenção para dentro, ao responder a estas perguntas:

Eu realmente quero fazer isso?

Sinto-me expansivo ou contraído quando imagino dizer “sim” a isso?

Dizer sim me faz sentir prazer ou pavor?

Isso parece alegre e divertido?

Se eu tivesse US $ 20 milhões no banco, ainda faria isso?

Quando estou com essa pessoa (ou organização ou ambiente), me sinto mais confiante e capaz, ou me comparo e me sinto “menor”?

Depois de estar com essa pessoa, sinto-me mais energizado ou menos energizado?

Eu confio neles?

Sinto-me seguro, compreendido e respeitado?

Ao fazer tais questionamentos,  observe a primeira coisa que você sente ou sua mente deixa escapar, mesmo que isso o surpreenda… e siga a sua intuição.”

Muitas vezes, sinto que as pessoas tomam atitudes que sentem em seu íntimo, e  que não são as melhores, apenas para cumprir o que eu chamo de um “protocolo racional”. Ou seja, pensando de forma racional e prática, aquela atitude é a melhor a ser tomada, mas não somos feitos somente de racionalidade. Nossas emoções contam e têm de ser ouvidas! Por mais que o protocolo racional diga que aquela decisão é a melhor, se o seu corpo diz o contrário, será que vale a pena seguir em frente?

Acredite, nosso corpo e nosso interior sabem muito mais sobre nós mesmos do que podemos imaginar. E só com autoconhecimento conseguimos acessar todo o saber que temos armazenado dentro de nós!

Por isso, invista em se conhecer melhor e aprenda a ouvir e a confiar em sua intuição! Tenho certeza de que isso vai ajudá-lo bastante a tomar mais decisões corretas para a sua vida e alinhadas aos seus valores e propósitos. 

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