Que tal começar o ano olhando para as notícias boas e as perspectivas positivas? Faço a você um convite: vamos juntos transformar os desafios de 2017 em oportunidades de crescimento!
É hora de acreditar em um ano melhor para todos!
O novo ano começa com muitas incertezas. Afinal, 2016 foi, sem dúvida, um ano bastante desafiador, em especial para nós, brasileiros. Na política, na economia, nos esportes e em todas as áreas, vivemos grandes emoções… e 2017 chega já com a enorme “responsabilidade” de ser um ano mais gentil para todos nós.
Há os que confiam e têm esperança; há aqueles sempre mais desconfiados, com um pé atrás. Nós queremos nos alistar entre aqueles que, mesmo conscientes das imensas dificuldades que nos esperam, juntam vontade e disposição para gerar uma energia capaz de realizar coisas novas!
Afinal, nosso site nasceu com esse propósito de, muitas vezes, remar contra a maré do negativismo, interromper o ciclo vicioso das notícias ruins e gerar fé e poder para trazer o novo e o bom à existência.
Assim, decidimos começar o ano nessa “vibe”. Pesquisei na web, folheei revistas, zapeei na TV e montei uma lista de fatos, ideias, pessoas e tendências que, acredito, podem ajudar a fazer de 2017 um ano recheado de notícias boas.
Indicadores – um princípio de reação
Ainda que lentamente, alguns indicadores econômicos e sociais começam a dar mostras de que o País vai conseguir reagir e sair da recessão.
De maneira geral, os especialistas são unânimes em afirmar que o PIB brasileiro deve ter um resultado melhor que em 2016. Alguns falam em um índice ainda negativo, mas bem menor do que os cerca de -3,5% do ano passado. Outros já falam em uma retomada do crescimento, com o PIB ficando em torno de 1%. A inflação também parece ter perdido seu poder de fogo: após fechar 2016 perto da casa dos 7%, deve cair para menos de 5% neste ano, levando junto nessa queda a temida taxa de juros.
Por enquanto, são apenas projeções e expectativas, mas que já fazem crescer a confiança de empresários e consumidores. Pesquisas mais recentes apontam um significativo crescimento da confiança em relação às realizadas no final de 2015.
Índice de confiança dos empresários industriais
Novembro/2015 = 36,4 pontos
Novembro/2016 = 51,7 pontos
Fonte: Confederação Nacional da Indústria (ICEI)
Índice de confiança do consumidor
Outubro/2015 = 66,4 pontos
Outubro/2016 = 82,4 pontos
Fonte: Fundação Getúlio Vargas (Sondagem de Expectativas do Consumidor)
Emprego – onde as portas devem se abrir?
Mas o mais aguardado indicador da recuperação é, sem dúvida, a geração de empregos. O último trimestre de 2016 registrou um ligeiro aumento no número de contratações. Algo bastante modesto, ok, mas o mais importante foi que o resultado pôs fim a uma longa série de sucessivos meses com aumento dos índices de desemprego.
Muitas empresas começam a se preparar para uma retomada do crescimento e, consequentemente, a abertura de novas vagas. A primeira fagulha dessa retomada, na opinião dos economistas, deve vir de empresas que encontraram, na crise, oportunidade para crescer. Ao contrário do que muitos pensam, há diversas empresas e até setores inteiros que vêm alcançando bom desempenho em meio à turbulência político e econômica atravessada pelo Brasil. Muito provavelmente serão eles que abrirão as portas para os primeiros empregos do novo tempo.
Nessa lista estão as chamadas fintechs, a indústria farmacêutica, sempre dependente de investimentos e inovação; o setor de agronegócios, um resistente heroico mesmo em tempo de crise e que mantém o país na posição de segundo maior produtor de alimentos do mundo; as empresas de matriz energética, em especial a solar e a eólica que se mostram promissores negócios alinhados com as novas tendências de sustentabilidade; a indústria química que, acostumada aos ciclos econômicos de oferta e demanda, sempre faz planejamentos de longo prazo e, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, gerou cerca de 7 mil novos empregos em 2016 e, por fim, o Comércio Eletrônico, que experimentou um significativo crescimento ao longo do ano, beneficiado, inclusive, pela crise que levou o consumidor a migrar para o comércio online, que historicamente oferece os melhores preços…
Sim, de fato, há novas vagas surgindo, mas é claro, em tempos de lenta retomada, a disputa será árdua. Afinal, há bastante mão de obra disponível no mercado, o que deve aumentar a disputa e prolongar os processos seletivos. Além disso, as empresas devem ser mais criteriosas, buscando profissionais de alto desempenho que preencham de maneira ideal as vagas. Mas, de novo, a notícia mais importante aqui é a interrupção da queda e a retomada do crescimento…
83%
dos diretores de RH afirmam que devem contratar em 2017, tanto para reposição como para novas vagas
53%
dos diretores de RH afirmam que os processos seletivos em suas empresas estão mais longos
Fonte: Estudo da consultoria de recrutamento Robert Half (São Paulo)
Competências – forjadas na marra
Mas não apenas as novas oportunidades de emprego são a notícia boa. Segundo especialistas em recrutamento, os brasileiros, em meio à crise, se reinventaram e desenvolveram novas e importantes habilidades. São as “novas competências”, cada vez mais valorizadas pelas empresas…
Então, se a crise ainda insiste em mostrar sua cara feia e a retomada é lenta, que tal aproveitar para identificar e desenvolver essas habilidades e competências? Pode acreditar em mim, tenho convivido com isso na Apsen, sempre que buscamos um novo profissional. Pensando nisso, preparei uma lista com algumas dessas competências que ajudarão você a crescer profissionalmente. Elas serão úteis para seu atual momento e poderão se tornar diferenciais que abrirão novas perspectivas assim que a economia retomar o crescimento:
Como você já deve imaginar… amooo e tomo essa competência para a minha vida, pois ela é cada vez mais essencial. O bom líder, sobretudo em tempos de crise, põe a mão na massa, dá exemplo e tira o melhor da equipe, fazendo com que todos trabalhem motivados, entregando o máximo possível mesmo em condições distantes do ideal.
A crise coloca muitas vezes e de forma contundente o dilema entre a meta de crescimento e a redução de custos. Lidar com essa dicotomia, exige saber fazer uma análise rápida e correta do ambiente, tanto de negócios quanto da própria empresa, para poder priorizar acertadamente as tarefas.
Pensar e agir como se o negócio fosse seu. Essa é uma competência cada vez mais em alta, em um ambiente onde as empresas precisam de ética em todas as relações, senso de urgência e de responsabilidade, empreendedorismo e motivação.
Essa competência, que já era importante, agora é exigência. Não a inovação pela inovação, mas sim aquela que tem um propósito. Identificar problemas e romper paradigmas para encontrar soluções criativas e, melhor ainda, se for em colaboração com outras pessoas e áreas.
Capacidade para se ajustar às novas situações e responsabilidades é uma habilidade cada vez mais admirada pelas empresas que buscam profissionais com o chamado “jogo de cintura” para aceitar e se adequar a novas atribuições e enfrentar mudanças.
Trata-se de conhecer os próprios pontos fortes e fracos. Ter consciência de suas fortalezas e limitações pode ser decisivo na hora de atuar com inteligência e buscar cercar-se de pessoas que complementam suas deficiências.
Superar as adversidades sem se deixar abater de modo negativo e permanente. Assim é a resiliência, uma competência que se desenvolve em tempos de crise. A pessoa resiliente consegue manter a eficiência em situações de estresse, transformando os momentos de instabilidade em oportunidades de aprendizagem e crescimento.
Novos cenários, novas pessoas
Indicadores econômicos ensaiando uma reação, indústrias em crescimento abrindo oportunidades de emprego, novas habilidades profissionais valorizadas… são alguns aspectos que aumentam minha fé em um 2017 melhor. Em meio a esse cenário de prenúncio de virada, vale destacar também o surgimento de novos nomes no cenário nacional. Não trato aqui de julgar méritos ou posicionamentos, quero apenas lembrar alguns nomes que acenam para uma nova liderança que começa a ganhar espaço em um novo Brasil. Nomes como do juiz Sergio Moro, em sua cruzada anticorrupção; João Dória, o empresário eleito prefeito da maior cidade do País no primeiro turno; a ministra Carmen Lúcia, uma mulher com o poder e a missão, à frente do Supremo Tribunal Federal, de garantir que o país atravesse esse período de transição sem passar por uma ruptura institucional…
Boas-vindas
Enfim, como disse ao iniciar este post, meu desejo é que o novo ano possa nos trazer dias mais gentis e generosos, repletos de realizações, conquistas e alegria. Eu acredito! Seja bem-vindo, 2017!
Busque seu propósito. Deixe seu legado.
Rê Spallicci