Minha homenagem a esse profissional tão importante para o segmento farmacêutico
Eu tenho verdadeira paixão pelo segmento que atuo: o farmacêutico! Porque promovemos a saúde e ajudamos milhões de pessoas a tratarem suas condições e a terem mais qualidade de vida e bem-estar.
E se há um profissional na nossa indústria que melhor sintetiza a nossa missão de cuidar de pessoas, este profissional é o propagandista, ou como chamamos na indústria, o representante, ou ainda REP, como costumamos falar no meio.
A Apsen tem como propósito cuidar de pessoas e quem é o nosso elo entre os nossos desenvolvimentos, nossos estudos e o médico (que é quem vai prescrever aquilo que criamos para melhor cuidar dos pacientes), é o propagandista.
Sem ele, não chegamos com nosso produto aos médicos e sem chegar aos médicos, não chegamos às pessoas.
Por isso, hoje, dia 14 de julho, Dia do Propagandista, fiz questão de homenagear estes profissionais, por meio de três colaboradores da Apsen, que compartilharam sua história de amor à profissão, dedicação e visão de futuro.
Diferentes caminhos orientados por uma paixão
Ser REP não é uma escolha comum. A gente não vê crianças dizendo que sonham ser propagandistas ou fotos em anúncios de faculdade oferecendo vagas para a profissão. Por isso eu acredito que o propagandista não escolhe a sua atividade, mas sim é a profissão que o encontra.
E foi assim com os nossos três personagens dessa matéria.
Há 23 anos na Apsen e na profissão de REP, Francisco Morais é um exemplo disso. Quase como um craque do futebol, ele foi “descoberto por um olheiro” da Apsen em um congresso. “Eu trabalhava com implantes ortopédicos e também com materiais cirúrgicos numa grande empresa do segmento. Eu comercializava muitos itens utilizados na prática médica. Vendia quase tudo o que existe dentro dos hospitais, menos medicamentos. Também atendia ao público e este fato me ajudou muito no que diz respeito a exercitar a empatia, pois diariamente me deparava com pessoas com os mais diversos tipos de problemas de saúde. Estava participando de um congresso norte-nordeste de coloproctologia, quando recebi no estande da empresa onde trabalhava, a “visita” do então Gerente Nacional de Vendas da APSEN, Sr. Isaí, que informalmente, começou a me entrevistar, procurando saber de minha experiência no segmento médico. Conversamos bastante e foi aí que o Isaí me falou que a APSEN estava iniciando um processo de reestruturação no NNE, onde atuava com representantes, e daquele momento em diante passaria a montar seu próprio quadro de funcionários na região. Nossa… era tudo o que eu sonhava ouvir”.
E para não dizer que o exemplo do Morais é uma história isolada de como a profissão encontra os seus talentos, temos a história do Wiliam Dal´Bosco.
Até iniciar um estágio em uma indústria farmacêutica ele nunca tinha ouvido falar da profissão. “Minha história antes da indústria farmacêutica foi toda voltada a construção civil, porém sempre fui uma pessoa de relacionamentos, comunicativo e interessado em conhecer coisas novas. Um amigo cujo pai era propagandista me indicou para a vaga de estágio, prontamente me candidatei e participei do processo onde fui escolhido. Em pouco tempo já sabia que tinha feito uma das escolhas que viria a mudar minha vida e da minha família”, conta.
Farmacêutica de formação, Tatiany Capelas Pauta conheceu os trabalhos de propagandista já quando atuava em sua profissão de formação e viu que era aquilo o que gostaria de fazer. “A carga horária e as burocracias estavam impedindo que eu conseguisse me aprimorar como farmacêutica, e eu vi que a propaganda médica poderia ser aquilo que eu sonhava. Eu poderia aliar conhecimento com trabalho, afinal teria tempo e obrigação de estudar e poderia ter uma troca muito grande de informações com médicos e farmacêuticos nas visitas às drogarias. Foi assim que comecei a me interessar e buscar oportunidade na profissão”.
Atualização constante: um grande desafio
É claro que em um mundo com mudanças cada vez mais velozes, todas as profissões necessitam de atualização constante. Mas a de propagandista talvez seja uma das que mais necessita de estudo e capacitação continua.
“Desde o conhecimento que necessitamos adquirir sobre os medicamentos que lançamos, como também sobre os medicamentos lançados por nossos concorrentes, passando ainda por muito treinamento e pelas estratégias de marketing, além das mudanças tecnológicas que tem ocorrido nos últimos tempos”, enumera Moraes.
E tudo isso para atender um só objetivo: levar o melhor tratamento aos pacientes. “A alegria e a satisfação de saber que o nosso conhecimento ajuda a melhorar e até mesmo mudar uma vida faz tudo valer a pena . Fico em êxtase quando em uma sala de espera um paciente conversando comigo relata que o medicamento x mudou a vida dele, ou quando um médico troca informações conosco dizendo que um paciente reagiu bem ao tratamento y…. isso vale cada bronca que tomamos do paciente dizendo: vocês não vão entrar na minha frente”, brinca Tatiany.
E todo este propósito maior também reflete em crescimento profissional e pessoal para os representantes. “Quando ingressei na APSEN tinha apenas o segundo grau completo. Hoje sou formado em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas e também sou Bacharel em Direito, isso somado a uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas. Minha Esposa e Filho se formaram em Direito e hoje são Advogados. Tudo isso conseguido através do meu trabalho como propagandista na APSEN”, relata orgulhoso Morais.
O futuro da profissão
Sempre se reinventando e se adaptando as novas tecnologias e realidades, a atividade de propagandista passou por várias reinvenções. Dos catálogos de papel, ao tablet, das visitas somente presenciais para a união do contato em consultório para um verdadeiro trabalho de consultoria virtual, o representante farmacêutico vai se adaptando a todas as novas realidades, mantendo sempre a sua relevância.
“O propagandista de medicamentos será cada vez mais um ‘Consultor de Negócios’, tanto presencialmente, quanto em visitas e eventos virtuais”, prevê Morais.
E realmente a pandemia do Coronavirus apressou este movimento na indústria, criando novas forma de interação entre médicos e pacientes e levando o propagandista a, mais uma vez, estar sempre em linha com às necessidades do mercado e da realidade.
É o que analisa Wiliam. “Apesar de eu julgar que a visita presencial ainda é um grande fator para criação de relacionamento e uma grande aliada em bons resultados, as novas ferramentas vieram em um momento que ajudou a descobrir novos campos para o contato do representante com a classe medica, que possibilitará tirar dúvidas de médicos por meio de vídeo chamadas, aproximar médicos de outras cidades que não eram visitadas, realizar apresentações com grupos de médicos de diversas regiões do Brasil, integrando e gerando conhecimento. Tenho certeza que após a pandemia vamos aproveitar muitas dessas ferramentas para nosso dia a dia, que serão usadas de forma a levar informações personalizadas com o perfil de cada medico e com suas necessidades”.
E dentro desta nova realidade, mais uma vez, o conhecimento será o principal diferencial destes profissionais. “Todas as indústrias farmacêuticas possuem uma área de treinamento e eu acredito que os representantes devem aproveitar ao máximo esta oportunidade de conhecimento, indo além dos matérias que são nos enviados. Ele pode pedir mais, esclarecer dúvidas, e claro não se limitar a isso. Nessa pandemia tivemos a oportunidade de acessar livros científicos gratuitos, fazer cursos (estou no meu 3), conversar com parceiros… A troca de experiências agrega muita informação, as vezes a dica de um médico altera completamente a sua visão do medicamento, amplia a sua visão”, reitera Tatiany.
Em um momento no qual a população conseguiu entender melhor a importância da indústria farmacêutica, sempre investindo em soluções para melhorar e salvar vidas, o REP também renova a sua importância como um profissional essencial em toda a cadeia da indústria da saúde, Profissionais que praticam a empatia, que gostam de aprender, que sabem lidar com gente e com tecnologia e que tem sempre claro o seu maior propósito.
“Quando eu escolhi cursar faculdade na área de biológicas era para conseguir ajudar o próximo, e hoje acredito que faço isso”, finaliza Tatiany.
Sim, Tati! Você, o Morais, o Wiliam e todos os REPs da Apsen e da indústria farmacêutica são integrantes de uma profissão extremamente nobre e importante para todos nós!
Por isso, hoje quero expressar toda a minha gratidão a cada um de vocês. Minha gratidão como diretora de uma indústria farmacêutica que tem como principal propósito cuidar das pessoas e que sabe que isso não seria possível sem o amor e a motivação de cada um vocês!
A todos os REPs da Apsen e do Brasil, minha total gratidão e respeito por ajudarem a salvar vidas!
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Busque seu propósito. Deixe o seu legado.
Rê Spallicci