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Carreira

Você sabe o que é inovação disruptiva?

Entenda o que significa o conceito que passou a fazer parte constante do jargão corporativo

 21 de novembro de 2019
5 min de leitura



Um termo que tem se popularizado muito no ambiente dos negócios é o da inovação disruptiva. Mas vejo que, muitas vezes, tem se empregado o conceito de uma forma que foge do verdadeiro significado da expressão.

Por isso, neste artigo, quero tratar um pouco mais sobre o que realmente significa uma inovação disruptiva. Você me acompanha?

O que é inovação disruptiva

Inovação disruptiva refere-se a uma tecnologia cuja aplicação afeta significativamente a maneira como um mercado ou setor funciona. Um exemplo gigante, e talvez um dos maiores de todos os tempos de inovação disruptiva moderna, é a Internet, que alterou de modo considerável a maneira como as empresas faziam negócios e impactou negativamente as empresas que não estavam dispostas a se adaptar a ela.

A inovação disruptiva é diferenciada da tecnologia disruptiva, pois se concentra no uso da tecnologia e não na própria tecnologia.

Entendendo a inovação disruptiva

Clayton Christensen popularizou a ideia de inovação disruptiva no livro “The Innovator’s Solution”, uma continuação do seu “The Innovators Dilemma”, publicado em 1997. O autor postulou que havia dois tipos de tecnologias com as quais as empresas lidavam, dentre as quais as  Tecnologias sustentáveis  que permitiram a uma empresa melhorar de maneira incremental suas operações em um prazo previsível.

Essas tecnologias e a maneira como se incorporaram ao negócio foram projetadas principalmente para permitir que as empresas continuassem competitivas ou, pelo menos, mantivessem um status quo. As tecnologias disruptivas e a maneira como elas são integradas – as inovações disruptivas – eram menos fáceis de planejar e potencialmente mais devastadoras para as empresas que não lhes prestavam atenção suficiente.

Exemplos de inovação disruptiva

O que torna uma tecnologia ou inovação “disruptiva” é um ponto de discórdia. O termo pode ser usado para descrever tecnologias que não são realmente perturbadoras. Como já mencionado, a Internet era perturbadora porque não era uma iteração da tecnologia anterior. Foi algo novo que criou modelos únicos para ganhar dinheiro, e que nunca haviam existido antes. Claro, isso criou perdas para outros modelos de negócios.

Um exemplo clássico da inovação disruptiva da Internet sendo desencadeada foi a reestruturação do setor de venda de livros. As grandes redes de vendas de livros perderam para a Amazon, porque ela poderia exibir seu estoque sem ter uma loja física em todas as cidades e depois enviar o livro para a casa do comprador.

Mencionemos  agora outro exemplo: o carro Modelo T. Ele não é considerado perturbador, pois  melhorou a tecnologia existente e não foi amplamente adotado após seu lançamento. A indústria automobilística não decolou até a produção em massa reduzir os preços, movendo todo o sistema de transporte de cascos para rodas. Nesse sentido, o sistema de produção em massa atende aos critérios de inovação disruptiva.

Outro exemplo que podemos citar é o Ipod e depois o Iphone! Foram inovações que mudaram completamente a forma como nos relacionamos com a música e depois com os celulares! Imagine só quanto do mundo mudou e quantos negócios surgiram ou sumiram com o advento dos smartphones.

As inovações disruptivas do futuro

Investir em uma inovação disruptiva pode ser complicado. Exige que o investidor se concentre em como as empresas se adaptarão à tecnologia disruptiva, em vez de se concentrar no desenvolvimento da própria tecnologia. Empresas como Amazon, Google e Facebook são exemplos de empresas que se concentraram fortemente na Internet como uma tecnologia disruptiva.

A Internet tornou-se tão arraigada no mundo moderno que as empresas que falharam em integrar a inovação disruptiva em seus modelos de negócios, foram afastadas.

Agora, a próxima grande onda pela qual devemos passar de inovação disruptiva se dará com a inteligência artificial (IA) e seu potencial para aprender com os funcionários e realizar seus trabalhos. Certamente, será a nova expressiva revolução para o mercado de trabalho em um futuro próximo.

Portanto, por mais que o termo tenha se popularizado, buscar inovações realmente disruptivas é algo bastante desafiador, mas que proporcionam ganhos e mudanças relevantes.

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Busque seu propósito. Deixe seu legado.
Rê Spallicci