Diversidade e inclusão no mundo corporativo

Nunca se falou tanto sobre diversidade como atualmente, e aprendemos, especialmente neste momento de pandemia, que ela é muito mais ampla do que pensávamos saber.

Aquele executivo sério, agora, faz reunião com a presença do filho, da esposa e da mãe. As diferenças sociais, culturais e físicas se tornam mais comuns nas relações.

E as empresas perceberam que não há como terceirizar a responsabilidade com a sustentabilidade, o social e a governança.

Um momento importante para valorizar as relações e as diversidades e entender que não é só uma coisa ou outra, mas sim, as diferenças e semelhanças que determinam mudanças em nossas vidas e nas empresas.

Há um consenso de que devemos falar sobre diversidade em nosso local de trabalho e respeitar a individualidade, seja pelo ambiente que precisamos criar, livre de preconceito e discriminação, seja pela necessidade de sermos mais criativos, ou ainda e melhor, a combinação de todos os itens.

É só humanizar as relações.

Quanto mais próximos e mais humanos somos, melhores serão nossas relações e ambientes. Muitas vezes, trabalhamos com as pessoas e sequer as conhecemos, do que gostam, o que fazem, como é a família, qual sua religião ou histórias.

A certeza é que não há um ser humano igual ao outro, somos todos seres únicos. Por isso, cada um deve promover e fazer valer o item “um” dos direitos humanos: Todos nascem livres em direito e dignidade.

O que não conheço ou o que não é do meu dia a dia, por  vezes me assusta e não sei como trabalhar o tema. Portanto, é necessário promover encontros e rodas de conversas para entender o que precisamos apresentar  como tema, o que discutir, como aprender e o que fazer para evoluir.

Muitas pessoas, sejam mulheres, LGBTI+, negros, PcD , sofrem diariamente preconceitos apenas por serem. São olhares, questionamentos, críticas, piadas, comentários que podem e devem ser evitados.

Porém, isso só ocorrerá, se você fizer sua parte. Essa luta começou pela força dos grupos ‘minoritariamente’ excluídos das políticas públicas ou dos seus direitos, e a jornada só vai evoluir quando nos unirmos para a mudança que queremos ter em nossas vidas, empresas e sociedade.

Não se trata de aceitar, de ser contra ou a favor: é apenas sobre Respeito.

Ricardo Mota

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