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Fitness

Meu corpo, meu laboratório!

Minha dieta sem industrializados para ganhar massa muscular!

 11 de janeiro de 2017
5 min de leitura

Meu corpo, meu laboratório

Uma das coisas que mais me encanta no fisiculturismo é a possibilidade de trabalhar o corpo como um verdadeiro laboratório, fazendo experiências, testes e acompanhando os resultados… É isso, gosto de pensar o corpo como uma mesa de som: você ajusta sutilmente o volume, o grave, os médios, o agudo… e a diferença pode ser sentida quase que imediatamente. É assim também com nosso corpo. Pequenos ajustes na dieta produzem reflexos notáveis e quase imediatos.

Sem contar a variação também com relação a cada momento. Hoje, por exemplo, estou na fase de ganho de massa muscular, chamada de bulking. Confesso pra vocês que esteticamente não é minha fase preferida, pois os músculos ficam um pouco mais hidratados, não estão tão aparentes e não se vêem tanto as divisões e fibras. Como a gente diz, na gíria dos fisiculturistas, você fica um pouco “embaçado”. Eu curto mais a chamada fase de cutting, quando pra definir os músculos, a gente precisa eliminar o máximo possível de gordura. Gosto disso: do músculo aparente, da veia saltada, de ficar “fibrada”, como dizem, rsrs…

 

Experimentando uma nova dieta

Dieta

No cutting ou no bulking, acertar na dieta é fundamental e pode ser decisivo para o desempenho em uma competição. Por isso, é importante testar: quanto mais você experimenta, mais vai conhecendo seu corpo e sabendo como ele responde a cada mudança. Agora mesmo, estou tendo oportunidade de tirar todos os produtos industrializados da minha alimentação, inclusive a suplementação, como Whey e BCAA, e confesso que estou curtindo.

Claro que tirar a suplementação dá trabalho e exige uma logística enorme. Por isso, muitas nutris preferem optar pela facilidade da suplementação. Afinal é muito mais fácil optar por um shake, uma barrinha… do que ter que consumir grandes quantidades de comida. Afinal, 100 gramas de frango, por exemplo, não correspondem a 100 gramas de proteína. Como minha amiga Cris Arcangeli gosta de brincar: “você precisa comer uma vaca inteira por dia”, haha!

Agora mesmo, neste momento específico de bulking, estou com uma proporção bem alta de proteína em relação ao meu peso. Ou seja, estou comendo muuuuito! E a logística, como eu disse, é “punk”. Você precisa planejar e diversificar bem o cardápio, tem toda a logística de fazer as compras, todo o trabalho de preparar a comida, a logística para sair de casa com um monte de lancheiras (estou fazendo 8 refeições por dia!!!). Viajar, então, vira uma verdadeira operação de guerra, rsrs…

Mas estou gostando da “experiência”. E como muita gente me pede, vou compartilhar com vocês minha atual dieta. Como disse, são 8 GRANDES refeições diárias.

Dieta e treino

Dieta é decisiva

Como disse, amo essa coisa de ir ajustando o corpo, como uma mesa de som. Sou bastante científica, gosto de aprender com os profissionais, de aprender os porquês, aprender a ativação de cada nutriente. Para o fisiculturista, a nutrição é a coisa mais importante. Como diz o Eduardo Corrêa, considerado uma das principais referências no fisiculturismo brasileiro e há 7 anos no Top 5 do Mr. Olympia, é na dieta que cada atleta consegue fazer valer um diferencial que pode ser decisivo na prova.

E não adianta, isso é algo que varia de pessoa para pessoa. O que funciona para um, nem sempre funciona para outro. Por isso é tão importante se conhecer, para chegar na competição com seu melhor shape. E, nesse sentido, os dias e horas que antecedem uma competição são decisivos. Tem gente que na reta final gosta de carga, tem gente que gosta de desidratar…

 

Fazer dieta não é fácil

E já que estou compartilhando meus “segredos”, aí vai mais um: eu adoro comer! (#prontofalei) Sim, é verdade. Fui uma criança gordinha e tenho a mente de alguém que cresceu comendo uma quantidade bastante grande de carboidratos, refrigerantes, frituras… ou seja, cresci gostando de comer essas coisas! Por isso, quando estou em dieta, passo muita vontade.

Mas ter que me dominar, me doutrinar, é a parte que mais me apaixona: “Impossível? Então é pra lá que eu vou”. Sou assim. Gosto de sobreviver nesse ambiente. Gosto de controlar minha mente e meu corpo. Saber que consigo, que sou capaz, me dá mais prazer que o prazer momentâneo de eu me permitir algo que hoje não está no meu dia a dia.

Essa coisa de conseguir fazer com que a mente comande tudo me incentiva. Eu encaro como um desenvolvimento mental, uma evolução constante… E, por falar em evolução, em breve devo mudar novamente minha dieta, provavelmente volte a suplementar… aí voltarei aqui para dividir mais uma vez com vocês minhas experiências, combinado?

Espero que tenham curtido. A gente se vê por aqui no próximo post!

 

Busque seu propósito. Deixe seu legado.

Rê Spallicci