Tudo sobre a doença que foi classificada como pandemia pela OMS
Desde 2009, com a gripe H1N1, o mundo não sofria uma situação de pandemia. E, ontem, a OMS – Organização Mundial da Saúde declarou a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2).
A declaração de pandemia, não significa que a doença está mais forte ou letal, mas sim que existe uma disseminação mundial de uma nova doença, atingindo, ao menos, dois continentes do planeta. No caso, a Covid-19 já apresenta ocorrências em todos os continentes.
Entretanto, os diretores da Organização ressaltaram que a declaração não muda as orientações, e que os governos devem manter o foco na contenção da circulação do vírus.
Mas como muita gente está com dúvidas sobre o que é a doença, seu alcance, como se prevenir, quais os sintomas e tratamentos, resolvi usar este espaço aqui do meu blog para trazer as informações que julgo mais relevantes sobre o tema. Afinal, informação é essencial para que possamos conter o avanço da doença e mitigar os riscos.
Para ler e compartilhar!
O que é coronavírus? (COVID-19)
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto no final do ano passado, após casos registrados na China, e provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi somente em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, que lembra a forma de uma coroa.
Ao longo da vida, a maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
Como se dá a transmissão?
As investigações sobre transmissão do novo coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por contato está ocorrendo. É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.
Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos. Ainda não está claro com que facilidade o novo coronavírus se espalha de pessoa para pessoa. Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como: gotículas de saliva; espirro; tosse; catarro; contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; e contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Por isso, a melhor forma de se prevenir é com cuidados básicos como:
Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel.
Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir.
Evite aglomerações se estiver doente.
Mantenha os ambientes bem ventilados.
Não compartilhe objetos pessoais.
Sintomas de Coronavírus
O vírus pode deixar as pessoas doentes, geralmente com uma doença do trato respiratório superior de leve a moderada, semelhante a um resfriado comum. Os sintomas do Coronavírus incluem coriza, tosse, dor de garganta, possivelmente dor de cabeça e talvez febre, que pode durar alguns dias.
Para aqueles com um sistema imunológico enfraquecido, idosos e muito jovens, há uma chance do vírus causar uma doença do trato respiratório mais baixa e muito mais grave, como uma pneumonia ou bronquite.
Mortalidade do coronavírus
Segundo os números mundiais, o COVID-19 tem taxa de mortalidade estimada em 3,5%, com algumas diferenças entre os países com casos registrados. É mais grave que a gripe, já que mata um paciente infectado a cada mil casos, ou seja, com taxa de mortalidade de 0,1%, segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças.
“Continuam existindo grandes incógnitas sobre a taxa de letalidade do COVID-19 que varia provavelmente em função da qualidade dos sistemas de saúde. Dito isso, a estimativa é de que a taxa de mortalidade seja de 2%, ou seja, 20 vezes mais que os vírus da gripe que circulam atualmente”, explicaram recentemente o professor François Balloux, do University College de Londres.
Mas deve-se levar em consideração que a taxa de mortalidade é pouco confiável, porque ignora quantas pessoas estão realmente infectadas. Sabendo que muitos pacientes apresentam pouco sintomas ou até mesmo não manifestam nenhum, o número de contágios é muito maior do que o detectado e, portanto, a taxa poderia ser mais baixa.
Como agir?
A principal dúvida de todo mundo neste momento é como devemos agir. Além dos cuidados para evitar o contágio já descrito acima, o ideal é seguir as informações do Ministério da Saúde que incluem as seguintes atitudes:
1 – Primeiramente sem pânico
A pandemia já era algo esperado e isso não muda em nada as medidas que devem ser tomadas.
2 – Sem fake News
Não divulgue algo sem conhecer as fontes. Duvidou, não repasse
3 – Sem beijo, abraço e aperto de mão
Somos calorosos por natureza, mas vamos mudar de hábito por um ano. Todos vão entender a necessidade de cumprimentar apenas com um sorriso à distancia.
4 – Visita aos idosos pode esperar
Idosos acima de 60 anos são o principal grupo de risco. Podemos evitar levar algo indesejado a eles.
5 – Lave sempre as mãos, procure não tocar o rosto e cubra o rosto quando tossir
Já falamos isso lá em cima! Mas não custa insistir.
6 – Evite aglomerações
Se puder permanecer em casa, evite locais fechados, com muitas pessoas. Se puder fazer home-office, melhor.
Bom, é isso! Por estar no mercado farmacêutico, tenho estado em constantes reuniões sobre o tema e sempre que possível, manterei vocês informados sobre qualquer novidade sobre a doença. Ah e se tiver qualquer dúvida, não hesite em perguntar nos comentários, ok?
Vamos juntos passar por esta situação!
Fontes – Ministério da Saúde, Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ), G1, IstoÉ, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo.
Busque seu propósito. Deixe o seu legado.
Rê Spallicci